domingo, 30 de março de 2014

Proposta de Intervenção: Diversidade e Inclusão

UMA ESCOLA PARA TODOS: discutindo a diversidade e a inclusão de autistas em sala de aula regular

Objetivos:

- Discutir a diversidade na escola e fora dela – etnia, cultura, religião, gênero, deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
- Ampliar o conhecimento da comunidade escolar sobre autismo e a inclusão nas salas regulares

Público Alvo:

alunos, professores, grupo gestor, demais funcionários da escola, motoristas dos ônibus escolares e pais de alunos

Desenvolvimento:

tempo de duração: 2h
materiais: 1 datashow, um computador com acesso à internet, folha sulfite e lápis

1º momento – Sensibilização

Apresentação do vídeo Educação e Diversidade, disponível em www.youtube.com/watch?v=dPoSbnqngag (4:39 min)

2º momento – Turbilhão de ideias

Lançar a frase: ESCOLA PARA TODOS

Dividir as pessoas em grupos e pedir que escrevam uma frase sobre o que entendem a respeito (15 min);
   
Ler as frases e iniciar discussão, procurando falar sobre gênero, etnia, cultura, religião, deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação (30 min);

3º momento – Foco na inclusão do autista na sala regular

Discussão:

                                                          Foto: Diversidade Asperger Brasil

      1- Você sabe o que significa a palavra AUTISMO? (15 min)

   2- O que podemos fazer para que o autista se sinta incluído na escola e no dia a dia?
Apresentar os slides abaixo com as principais dificuldades do autista (1) e outro com algumas dicas para a boa convivência (2). (30 min)


                                                                         Slide 1
                                                                    Slide 2

4º momento - Para refletir

Apresentação do vídeo Christopher Duffley “Lean On Me”, disponível em www.youtube.com/watch?v=pgBu682tKz4 (5:22 min)


Resultados esperados:

Participação de todos no reconhecimento da importância do desenvolvimento das potencialidades, saberes, atitudes e competências de todos por uma educação realmente inclusiva. (RODRIGUES; CAPELLINI; SANTOS, s/d, p.10)

Atuação consciente de pelo menos 50% da equipe escolar, principalmente na inclusão de autistas na sala regular, a fim de garantir que eles se tornem pessoas autônomas e produtivas como todos. (RODRIGUES; LEITE, 2010)

domingo, 23 de março de 2014

Tome Nota



Num tempo em que a diversidade e a educação inclusiva vem sendo discutida, muitos materiais surgem com o intuito de não só divulgar o assunto, mas também de informar e fornecer subsídios para que a inclusão aconteça de verdade.
A mídia, de um modo geral, tem falado sobre o assunto, mas é na internet que encontramos os mais variados tipos de trabalho e opiniões. Os blogs e sites, me parecem, se tornaram ferramentas indispensáveis para aqueles que querem divulgar seu trabalho, experiências e muito material interessante sobre o assunto. Além disso, se tornaram também um ambiente de consulta e estudos para aqueles que buscam conhecimento sobre o assunto.
Aqui indico os links de um site e de um blog que achei bem interessantes e que podem nos subsidiar com materiais bem pertinentes.

1- Biblioteca virtual sobre educación inclusiva y aténcion a la diversidad
Este é o melhor. É um blog mexicano que reúne diversos textos sobre a educação inclusiva, mas também sobre educação por projetos, aprendizagem significativa, currículo, inteligências múltiplas, indisciplina, violência nas escolas e convivência escolar.

2- Acesso Educação
 Este site foi elaborado por uma estudante de licenciatura plena em pedagogia da UNESP de Bauru sob a supervisão da Profa Dra Eliana Marques Zanata. Contém artigos, atividades, adaptações curriculares, legislação e relatos de experiências sobre "o processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais". Só senti falta de uma abordagem mais específica na área de TGD.
Até a próxima!!!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Como deve ser a escola que vai acolher o autista?

A escola e a família de crianças portadoras de Transtornos do Espectro Autista, assim como a própria criança, vivem em constante conflito com situações do dia-a-dia, extremamente estressantes, as quais poderiam ser evitadas ou amenizadas se a informação a respeito dos transtornos do espectro autista chegassem na mesma velocidade em que estas situações ocorrem.

Não é fácil o educador adaptar suas aulas a estas crianças, bem como estabelecer um vínculo afetivo, já que não existe uma regra básica e generalizada que atenda cada uma das variações que podem ocorrer dentro deste espectro.
Segundo Mônica Accioly (fundadora da AMA – Associação Mão Amiga) em entrevista à Flávia Villela, existe somente “boa vontade” das escolas, não existe um projeto de inclusão, e tudo vai depender da relação que a criança estabelece na escola com a equipe pedagógica (in VILLELA, 2013).
Neste sentido, concordo com a pedagoga Regina Angeiras, que criou uma escola baseada na pedagogia de projetos e que atende a toda e qualquer criança no Rio de Janeiro. Regina declarou que, “a escola verdadeiramente inclusiva deve, em primeiro lugar, ter poucos alunos em sala de aula (...), precisa elaborar uma adaptação do currículo e investir seriamente na formação específica dos docentes (...), [e] fundamental que ele [autista] vivencie todo o processo de aprendizagem”. (in VILLELA, 2013)