A escola e a família de crianças
portadoras de Transtornos do Espectro Autista, assim como a própria criança, vivem
em constante conflito com situações do dia-a-dia, extremamente estressantes, as
quais poderiam ser evitadas ou amenizadas se a informação a respeito dos
transtornos do espectro autista chegassem na mesma velocidade em que estas
situações ocorrem.
Não é fácil o educador adaptar
suas aulas a estas crianças, bem como estabelecer um vínculo afetivo, já que não
existe uma regra básica e generalizada que atenda cada uma das variações que
podem ocorrer dentro deste espectro.
Segundo Mônica
Accioly (fundadora da AMA – Associação Mão Amiga) em entrevista à Flávia
Villela, existe somente “boa vontade” das escolas, não existe um projeto de
inclusão, e tudo vai depender da relação que a criança estabelece na escola com
a equipe pedagógica (in VILLELA, 2013).
Neste sentido, concordo com a pedagoga Regina Angeiras, que criou uma escola baseada na pedagogia de projetos e
que atende a toda e qualquer criança no Rio de Janeiro. Regina declarou que, “a
escola verdadeiramente inclusiva deve, em primeiro lugar, ter poucos alunos em
sala de aula (...), precisa elaborar uma adaptação do currículo e investir
seriamente na formação específica dos docentes (...), [e] fundamental que ele
[autista] vivencie todo o processo de aprendizagem”. (in VILLELA, 2013)
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