quinta-feira, 13 de março de 2014

Como deve ser a escola que vai acolher o autista?

A escola e a família de crianças portadoras de Transtornos do Espectro Autista, assim como a própria criança, vivem em constante conflito com situações do dia-a-dia, extremamente estressantes, as quais poderiam ser evitadas ou amenizadas se a informação a respeito dos transtornos do espectro autista chegassem na mesma velocidade em que estas situações ocorrem.

Não é fácil o educador adaptar suas aulas a estas crianças, bem como estabelecer um vínculo afetivo, já que não existe uma regra básica e generalizada que atenda cada uma das variações que podem ocorrer dentro deste espectro.
Segundo Mônica Accioly (fundadora da AMA – Associação Mão Amiga) em entrevista à Flávia Villela, existe somente “boa vontade” das escolas, não existe um projeto de inclusão, e tudo vai depender da relação que a criança estabelece na escola com a equipe pedagógica (in VILLELA, 2013).
Neste sentido, concordo com a pedagoga Regina Angeiras, que criou uma escola baseada na pedagogia de projetos e que atende a toda e qualquer criança no Rio de Janeiro. Regina declarou que, “a escola verdadeiramente inclusiva deve, em primeiro lugar, ter poucos alunos em sala de aula (...), precisa elaborar uma adaptação do currículo e investir seriamente na formação específica dos docentes (...), [e] fundamental que ele [autista] vivencie todo o processo de aprendizagem”. (in VILLELA, 2013)

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